domingo, 16 de janeiro de 2011

Peixe de Zé Mentira

Zé Mentira perguntou ao seu vizinho.
-Vizinho, você é pescador?
-Sou sim Zé.
-Ótimo! Qual foi o maior peixe que você já pegou?
Pegunta Zé Mentira.
-Já peguei um peixe de 48 kg, e sozinho com uma varinha de bambu.
Zé Mentira percebeu que seu vizinho mentiu, pois o nome do Vizinho era Xico Engano, então Zé começou a relatar sua maior pescada, pois talento ele tinha e muito.
-Ah, meu vizinho eu já peguei um de 100kg e pior no quintal da minha casa, em um reguinho.
-Que mentira Zé!
-Mentira nada, ele foi ficando grande, terminei o levando para o oceano, cinco anos depois vieram os comentários, que um enorme peixe engoliu um navio de pesca, então foram mais de 100 navios para poder tirá-lo do lugar e pior, vizinho, nenhum navio tinha vista do outro de tão grande que era o bicho.
-Eita porra Zé, peixe da peste.
-E você ainda não viu nada, quando mataram o peixe tinha mais de 200 toneladas de carne.
-Eita boba da peste.
Exclamou o Xico.
-Mas vizinho, que peixe em, pra conseguir engolir um navio, eita!! O pessoal que estava no navio morreu?
-Morreu nada, ficou tudo alegre porque nunca viram tanta carne junta, não passou de uma estratégia de pesca, eu pensei que foi o peixe que pegou o navio, mas, na verdade foi o navio quem pegou o peixe.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vovô Zé mentira!


Brasileiro mente não, se amostra!!

m turista brasileiro, um norte-americano e um japonês se encontram num restaurante em Paris, Os três começaram a conversar, depois de umas biritas, já estavam contando vantagem, O japonês falou:
- No meu país, construíram um navio enorme! Enorme e pesado! O casco do navio toca o fundo do mar!
- Que mentira!- reagiram os outros dois.
O japonês deu um sorrisinho maroto e disse:
- Tocar não toca, mas faltam só dois dedos, né!
Aí, foi a vez do norte-americano contar a sua vantagem:
- No meu país, construiram um edifício tão alto, mas tão alto, que toca no céu!
Os outros dois reagiram:
- Que mentira!
E o norte-americano:
- Tocar não toca, mas faltam só dois dedos!
O brasileiro não quis deixar por menos e disparou:
- No meu país uma mulher teve um filho pelo ânus!
Os outros gritaram:
- é mentira!
E o brasileiro:
- Não foi pelo ânus, mas faltaram só dois dedos!

Piada: Zé Mentira

Aquele cara era muito mentiroso.O apelido dele era Zé mentira. Morava numa cidadezinha do interior,onde era muito conhecido por suas mentiras.Os garotos adoravam ouvir os papos dele.Um dia, os meninos tavam jogando bolinha de gude,quando o Zé mentira passou por eles,que chamaram:
- Seu Zé mentira!conta uma mentira pra nós!
- Agora num posso não,que tô apressado!tô procurando o meu canário,que fugio com gaiola e tudo!

A mentira!

A mentira não tem escrúpulos. Ela circula por aí. Está em todo lugar. Passa por nós, conversa conosco, entra pelos ouvidos, circula em nossa mente, trapaceia com nossos sentidos... Ela não usa máscara. Ela anda em cada esquina, atravessa as ruas, sobe os degraus dos meios de transporte, sai da boca das pessoas, margeia os rios, desaparece e volta...Ela foi predestinada a seguir adiante. Num grande negócio ela se manifesta, numa troca de favores ela pode estar presente, num sorriso cínico ela dá o ar de sua graça...Muitas vezes a mentira soa como verdade. E aí é onde reside o seu lado mais contundente. A mentira se institucionaliza, ela manobra o que lhe der na gana, ela não dá o seu braço a torcer...A mentira cresce com as crianças, invade os templos religiosos, está estampada em capa de revistas, entremeia-se nos textos dos melhores livros, confunde ouvintes das melhores entrevistas, muda os temas filosóficos, dá base para a análise dos pensadores mais nobres e se mantém impressa nas manchetes dos jornais mais respeitáveis. A mentira é viva. Tem sete vidas como o gato. Muitas vezes, subtitui-se uma mentira já usada por outra mais moderna. Todos querem reconhecer se o que se passa é mentira, mas se a mentira agrada a todos, prossegue-se então com a mentira. Cada interesse gera sua própria lógica, ouvi certa vez. A mentira dá respostas a todas as perguntas. Ninguém se envergonha de dizer uma mentira, porque ela é tramada e gerenciada antes de ser perpetuada. A mentira não anda nua, ela desfila nos melhores centros de compras, ela está nas passarelas, convence aos mais céticos que tudo ali é verdade. A mentira está na venda de um automóvel usado e não esquece de comparecer à venda do imóvel novo. A mentira dá origem aos chamados “recalls”. Não pense que essa chamada de correção do produto é eficiência, não, é incompetência e falta de qualidade na fabricação, porque subliminarmente há propaganda nesse processo. A verdade não se expõe como a mentira, porque segundo Kafka é até difícil dizê-la. Como nadar num mar de detritos, pensando respirar oxigênio na superfície? A mentira tem seus padrões. Ela não escolhe gente, ela não faz acepção de pessoas, ela gosta de todos e engana a todos. É fácil amá-la, é fácil preservá-la...Ela está hoje mais saudável do que nunca. Falar de mentira até aqui para você, caro escritor, foi a pura e estrita verdade.

Texto escrito por Ricardo Macedo dos Santos